Pense rápido, e responda: que palavra em inglês rima com purple?

Você pode ter pensado em turtle, que não é uma rima perfeita.

Ou você pode ter pensado em hirple, que é, de fato, uma rima perfeita.

E aí, valem as duas?

Bom… pra começar, vamos definir o que é uma rima. Segundo o Cambridge Dictionary, rimas são “palavras que têm sons finais parecidos”. Sendo assim podemos dizer que as duas respostas acima estão corretas. Isso, claro, se definirmos bem o que são sons finais parecidos. Por isso, em língua inglesa, e porque as rimas se tornaram tão importantes na literatura, existem diversas classificações sobre as mesmas.

Olhe só!

Perfect rhymes – Rimas perfeitas são formadas por aquelas palavras que terminam com sons exatamente iguais. Elas ainda podem ser divididas em grupos de acordo com seu número de sílabas – que rimam! Rhyme e sublime, por exemplo, são idênticas em uma sílaba; são, portanto, single perfect rhymes. Já picky etricky rimam em duas sílabas; por isso, são chamadas de double perfect rhymes.

Syllabic – Este é um tipo de rima no qual a última sílaba de cada palavra contém o mesmo som, mesmo que não sejam tônicas. Bottle e fiddle, por exemplo, terminam no l líquido, que é a última sílaba – embora esta não seja tônica.

Imperfect (ou near) – Isso é uma rima entre uma sílaba tônica e uma não tônica: caring e wing é um bom exemplo.

Weak – Weak significa fraco. Rimas fracas são formadas por duas sílabas não tônicas. Hammer e carpenter são uma rima fraca.

Assonance – Chama-se assim o tipo de rima que envolve apenas vogais. Vale lembrar que, em inglês, existe muita diferença entre as vogais curtas e as longas. O par shake e hate, com a letra a representando o som longo /ei/, é um exemplo de assonance.

Consonance – Agora, temos o tipo de rimas formadas por semelhantes consoantes. Rabies e robbers representam este caso: mesmo que as vogais tenham sons diferentes, as consoantes pronunciadas são idênticas.

Forced (ou oblique) – Este é o caso de turtle e purple. Na rima forçada, os sons finais são muito semelhantes, considerando-se as consoantes e a entonação da palavra. No entanto, há diferença entre um fonema ou outro.

Rimas especiais

E tem mais! No inglês, existem outras formas de se entender o que é uma rima.

A Eye Rhyme, ou rima visual, são palavras escritas de maneiras muito semelhantes mas pronunciadas de forma diferente: Love e move, cough e bought. Mesmo com pronúncias distintas, quem enxerga ambas as palavras percebe uma enorme semelhança entre elas. Isso é uma rima visual.

Já a rima mental, ou Mind Rhyme, é um truque, como o nome diz, mental: você recita um verso e cria, no seu ouvinte, a expectativa de um a rima do final – mas acaba dizendo algo que não é rima nenhuma!

“This sugar is neat / and tastes so sour”

(Este açúcar é ótimo / e tem um sabor tão azedo)

Neat (limpo, ótimo) rimaria com sweet (doce), a qualidade esperada de qualquer açúcar. Isso faria o ouvinte esperar um sweet no final dos versos – mas nunca um sour (azedo)!

Além dessa classificação toda, que representa apenas uma parte de tudo que se pode considerar rima tanto na língua inglesa quando em outras onde a poesia é uma arte desenvolvida e extremamente sofisticada, ainda há muitos outros termos para classificar as rimas – quanto à posição das sílabas tônicas, ou mesmo das palavras dentro de um verso, por exemplo.

Quem diria que há tanto a se falar sobre rimas, hein?

Que tal uns desafios? Basta postar, nos comments, o número da questão e a resposta ao lado.

Vamos lá:

1 – Que palavras em inglês rimam com silver?

2 – Pode-se dizer que purple e per pill são uma rima? E de que tipo?

3 – Que tipo de rima é essa: “Roses are red and violets are blue / Honey is sweet but not as sweet as me”?

See you later, alligators!

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Hello, friends!

Quem nunca achou a pronúncia do inglês traiçoeira de vez em quando? Three, through, error, iron, watched… Se você já estuda inglês há algum tempo, sabe que há palavras complicadas pelo caminho. E isso sem falar na velocidade – como esses gringos falam rápido! Será que a gente consegue ser fluente a ponto de acompanhá-los? E é necessário falar assim tão rapidamente?

Para ajudar nossos friends que estão se batendo com essa etapa do processo, pesquisamos na web por várias dicas que nos ajudem a pronunciar melhor o inglês. Vamos conferir abaixo?

1 – Escute a si mesmo.

É geralmente difícil perceber erros na nossa própria pronúncia porque estamos realmente mais concentrados em nos comunicar que em produzir o som de maneira correta. Se você não ouvir seus erros de pronúncia, torna-se mais difícil corrigi-los. Tente gravar sua pronúncia com seu smartphone ou PC e fazer uma nota de áreas específicas que você precisa melhorar.

2 – Vai com calma!

Muitos estudantes de inglês pensam que falar fluentemente significa falar rápido. Isso está errado. Falar muito rápido reforça maus hábitos e faz com que o falante pareça nervoso e indeciso. Falar lentamente vai lhe dar o tempo de respirar corretamente e pensar sobre o que você quer dizer a seguir. Porque isso dá a você mais tempo para pensar enquanto fala, você vai se sentir mais relaxado e ser capaz de se concentrar em fazer seu inglês parecer ótimo.

3 – Imagine…

Feche seus olhos e pense em como produzir um som antes de dizer. Visualize a posição de sua boca e seu rosto. Se você estudou por uma cartilha fonética, pense no som que você está produzindo e como ele se relaciona com outros fonemas do inglês. Se você usou diagramas de boca e língua, pense na forma que você precisa em sua boca se você quer que o som saia corretamente.

4 – É físico!

Pronúncia é uma habilidade física. Você está ensinando a sua boca uma nova maneira de se mover e usando diferentes músculos. Mantenha o foco nos sons difíceis todos os dias. Está difícil pronunciar o th? Coloque sua língua entre seus dentes (não morda!) e sopre ar para fora de sua boca. Sinta o ar passar pelo topo da sua língua.

5 – Observe-se

Fique em frente a um espelho para ver a posição de sua língua, lábio, e também a forma de sua boca quando você pronuncia certos sons. Compare o que você vê com um vídeo de falantes nativos dizendo a mesma coisa.

6 – Imite os experientes

Não há substituto para a pronúncia aprendida com os experientes – os falantes nativos. Então escute! Escute programas de rádio em inglês e assista a programas de TV em inglês. Imite o que você ouve.

7 – Pratique inglês sozinho

Problemas de pronúncia persistem porque temos medo de errar. Crie cenário – encontrar alguém pela primeira vez, pedir em um restaurante, pedir a direção de algo – então pratique o diálogo sozinho. Não seja tímido!

8 – Encontre um amigo que fale a língua

Receber um retorno de um observador externo é crucial. Encontre um amigo que está também interessado em melhorar seu inglês. Tente trocar mensagens gravadas, de forma que você ouça de perto à pronúncia do outro.

9 – Preste atenção à musicalidade

A boa pronúncia é mais que apenas dominar sons individualmente. Ela também é compreender a entonação (a subida e descida da voz) e as tônicas (alguns sons das palavras que são mais claros que outros). Leia poemas, discursos e músicas em voz alta, concentrando-se nas tônicas e na entonação.

10 – Cante

Aprenda a letra de músicas populares em inglês e cante junto. Cantar ajuda você a relaxar e faz as palavras saírem. Além de ajudar no ritmo e na entonação. Porque você não precisa se concentrar em construir frases por si mesmo, você pode se concentrar em fazer sua pronúncia sair corretamente!

Gostou das dicas? Agora é só colocá-las em prática todos os dias e perceber, pouco a pouco, como nossa pronúncia melhora com o treino adequado. Ah, não se esqueça de falar conosco pelos comments, ok?

See you in the next!

Referência:

10 tips for perfect English pronunciation

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Já faz alguns dias que nossos amigos do Facebook estão acompanhando expressões de linguagem com temas de Halloween: ghost town, skeleton staff, white as a ghost. E, já que a festa está chegando, trazemos aqui uma lista com mais cinco expressões que você pode utilizar quando estiver falando em English.

Mas o que são idioms (expressões de linguagem) de Halloween? Bem, os idioms não são exatamente sobre a data em si, mas fazem uso de palavras e ideias que são parte da atmosfera de Halloween – bruxas, sangue, medo, morte, esqueletos, etc.

Assustador? Que nada! As ideias são, na verdade, bem simples – e algumas até existem no português! Vamos conferir abaixo e aumentar nosso vocabulário?

1 – To have skeletons in your closet (ter esqueletos no armário)
Ter algo a esconder sobre o próprio passado.

2 – Witch Hunt (caça às bruxas)
Assim como em português, usa-se esta expressão quando uma pessoa, geralmente inocente, é acusada e perseguida por algo.

3 – To make your blood run cold (fazer o sangue correr frio)
Ficar tão assustado até o ponto de sentir frio.

4 – To scare the daylights out of (assustar alguém até que a luz do dia saia de si)
Essas expressões do tipo “assustar até que” são muito comuns. O que significa? Deixar alguém completamente assustado.

5 – Let the dead bury the dead (deixar que os mortos enterrem os mortos)

Apesar de ser confundida com uma passagem religiosa, na qual tem origem, esta expressão na verdade significa o seguinte: deixar os rancores do passado para trás.

É isso aí! Com essas cinco expressões, mais as outras que publicamos na nossa fanpage, você já tem um belo jargão para usar de bom humor nas festas de Halloween! Agora é só escolher a fantasia.

Gostou? Você conhece outro idiom com o mesmo tema? Comente conosco!

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Numa época em que a habilidade de se falar inglês torna-se uma qualificação tanto cultural como profissional básica, indispensável, quando seu aprendizado exige um considerável investimento de tempo e dinheiro, ao mesmo tempo em que escolas e cursinhos de inglês instalam-se praticamente em cada esquina, em cidades grandes e pequenas, bombardeando-nos com mensagens publicitárias, torna-se necessário saber avaliar a qualidade daquilo que nos oferecem.

Enquanto o ensino fundamental e médio não nos proporcionar essa qualificação básica, temos que obtê-la por outros meios. Este novo mercado para o ensino de inglês no Brasil cresce rapidamente e torna-se muito vulnerável ao comércio improvisado e amador, uma vez que é difícil para quem ainda não fala a língua estrangeira avaliar a qualidade do que lhe é oferecido. É comum o aluno estudar dois anos e se dar conta de que o método não deu resultado.

Este trabalho busca proporcionar orientações sobre como avaliar e escolher um programa dentre tantos que se propõem a ensinar pessoas a falar inglês.

Padronizado ou sob-medida?

Na escolha de um programa de treinamento em inglês, evite o ensino padronizado em pacote, aquele normalmente comercializado por meio de redes de franquia. É notório o fato de que diferentes pessoas têm diferentes ritmos de assimilação. Portanto, qualquer marcha predeterminada tipo Livro 1, Livro 2 dificilmente vai se adaptar de forma ideal às características individuais de cada um. Procure sempre um trabalho sob-medida, não seriado, que respeite o ritmo de assimilação de quem precisa de mais tempo e que saiba explorar o talento dos mais rápidos.

Além disso, diferentes pessoas têm diferentes interesses e diferentes necessidades. A eficácia do treinamento será maior se as atividades forem adaptadas às necessidades e aos interesses específicos de cada grupo e de cada aluno.

Propaganda

O limite que divide a informação baseada em fatos da propaganda enganosa é às vezes tênue, e o cliente menos precavido torna-se uma presa fácil. Principalmente quando se trata de um serviço que pode levar 2 anos para revelar sua ineficácia.

Não se deixe portanto influenciar por propaganda. Talento para marketing nem sempre coincide com preocupação acadêmica e eficiência pedagógica.

Um projeto de ensino de língua estrangeira deve explicar em qual teoria de linguística se fundamenta e em qual teoria de aprendizado se inspira. Detalhes como ar condicionado, estacionamento, ambiente VIP, etc., são irrelevantes. Slogans do tipo “A melhor escola de …”, “instrutores altamente qualificados”, “metodologia moderna”, “método científico”, “curso rápido”, “escola nota dez”, “garantia de aprendizado”, são frases de efeito apenas. Opiniões abstraídas de fatos são um desrespeito à inteligência do público alvo. Desacredite das empresas que fazem uso de mídia intrusiva, tais como tele-marketing, os chamados “outdoors” que carregam pouca informação e causam poluição visual, as melodias pegajosas veiculadas por rádio, ou as enganosas mensagens por TV apoiadas na estampa de astros populares.

Quem gasta muito em propaganda repassa este custo para o aluno ou acaba economizando no professor.

Aula demonstrativa

Oferecer uma aula demonstrativa de língua estrangeira é como mostrar a muda do pé de laranjeira para tentar provar que as laranjas serão doces – para você saber se as laranjas serão doces, só depois de crescido o pé. Assistir a uma aula demonstrativa para saber se vai aprender é como olhar para o rosto dos noivos na noite de núpcias para saber se o casamento vai dar certo.

Se quiser assistir a uma aula demonstrativa, exija que seja com aquele que será o seu instrutor e leve junto um amigo que fale inglês bem para ter um diagnóstico, pelo menos, da qualidade do inglês que o instrutor fala.

Garantia de aprendizado

Qualquer promessa ou garantia de proporcionar fluência em determinado tempo é enganosa por natureza, uma vez que o ritmo de desenvolvimento de proficiência em língua estrangeira pouco depende do método de ensino empregado. Depende, isto sim, do tempo de exposição à língua (em ambientes naturais e autênticos de comunicação), bem como do talento individual de cada pessoa. Além disso, o próprio conceito de aprendizado ou fluência é extremamente vago.

Para iniciantes, significa alcançar qualquer nível intermediário que possibilite uma comunicação simples sobre assuntos concretos e cotidianos; para outros que já alcançaram este objetivo, certamente fluência significa muito mais, e para definir os diferentes níveis existem testes de proficiência como o TOEFL, por exemplo.

Portanto, o máximo que uma escola pode garantir é que procura oferecer as condições ideais para que o aprendiz desenvolva sua proficiência e deve explicar os porquês. Qualquer promessa além disto é enganosa e desonesta.

Certificado

Em primeiro lugar, saibam todos que cursos de línguas são classificados como “cursos livres” pelo Ministério da Educação, não estando sujeitos a nenhum tipo de controle nem de reconhecimento.

Àqueles que dão importância a certificado, lembrem-se que o culto ao documento como instrumento de comprovação não passa de um vício da nossa cultura brasileira, herdado da aristocracia cartorial colonialista. Não se deixem influenciar por isso. O que vale mesmo é a habilidade adquirida. Se houver uma necessidade real de comprovação de proficiência, a pessoa deve procurar se submeter a um dos vários testes internacionais de avaliação de proficiência, como os norte-americanos TOEFL e TOEIC ou os britânicos IELTS e CPE.

Business English, inglês para viagens, etc.

Será que empresários, viajantes, secretárias, médicos, etc., falam línguas diferentes? É claro que não. O que pode variar é apenas uma parcela de vocabulário e a fluência em línguas não está diretamente relacionada a simples familiaridade com vocabulário. O importante é assimilar o idioma uniformemente, em todos seus aspectos, tais como fonética, diferenças idiomáticas e vocabulário em geral, estruturação de frases, diferenças culturais, etc. À medida que desenvolve habilidade sobre a língua, o aluno naturalmente direciona a sua assimilação de vocabulário ao que lhe é mais útil. O bom ensino de idiomas é aquele individualizado, decorrente de interação humana, já naturalmente direcionado aos interesses de cada aluno, com o vocabulário já sob-medida, e não aquele atrelado a um plano didático nem limitado a quaisquer situações da realidade.

Veja com desconfiança anúncios do tipo Business English, English for Travel, etc., pois provavelmente se tratam de pacotes fechados, receitas prontas, comida enlatada.

Finalmente, vejam se o proprietário da escola é um investidor numa oportunidade de negócios ou um aficionado com qualificação acadêmica e competência linguística e cultural. Vejam também se a escola depende de um pacote didático predeterminado e rígido ao qual instrutor e aluno têm que se adaptar, ou se dispõe de talentos individuais capazes de desenvolver sua própria didática.

Referência:

http://www.sk.com.br/sk-como.html

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 Programas de imersão como uma chave para aprender línguas estrangeiras

Hello, friends!

Como a essa altura já sabemos, a Classmate promove, em 26 e 27 de novembro, o English Camp: um programa de imersão linguística para seus alunos. Como o tema “immersion” já vem sendo abordado há alguns anos entre educadores de língua estrangeira, trouxemos a tradução de um artigo bem legal, que fala sobre a importância de tais programas para o desenvolvimento de uma segunda língua. Vamos conferir?

Boa leitura!

Equipe Classmate

Pesquisas são claras: programas de imersão, em que os alunos passam pelo menos 50% do seu tempo aprendendo em uma segunda língua, trabalham incrivelmente bem no desenvolvimento da fluência e das habilidades dos alunos. E mesmo que sua escola não tenha um programa completo de imersão, você pode fazer a diferença para seus pequenos participando de algum trabalho de imersão na escola.

Por exemplo, quando os estudantes vêm às Academias de Línguas de Middlebury-Monterey – realizadas em locais de todo os Estados Unidos e do mundo, muitas delas são capazes apenas de se apresentar em francês, espanhol ou chinês – bem como qualquer aluno novo em uma língua estrangeira.

No final de quatro semanas, no entanto, esses alunos do ensino médio e médio têm feito mais progressos do que aqueles em um ano de sala de aula tradicional. Eles são capazes de conversar, assistir programas de televisão e ler livros na nova língua, e estão a caminho de tornar-se proficiente em uma segunda língua.

A chave para o sucesso dos alunos é a abordagem de imersão total para a aprendizagem de línguas. Os instrutores da Academia de Língua de Middlebury operam com o entendimento de que, para aprender uma língua, os alunos precisam usá-la de uma maneira significativa e real. Isso significa aprender a língua através da cultura, arte e música com menos ênfase em métodos de ensino mais comuns, como memorização de vocabulário.

Mais e mais escolas estão considerando a imersão como uma maneira de desenvolver as habilidades dos alunos de um segundo idioma. Alguns programas de K-12 (Pré-escola e ensino fundamental) estão usando em seu próprio currículo, enquanto outros estão implementando soluções de aprendizagem on-line e misturadas, como as oferecidas pela Middlebury Interactive Languages, a empresa de tecnologia de ensino de línguas que hospeda uma Academia de Idiomas todos os verões.

Martha Abbott, diretora executiva do Conselho Americano para o Ensino de Línguas Estrangeiras (ACTFL), vê uma tendência de crescimento nos programas de imersão de línguas. Atualmente, Delaware e Utah (estados norte-americanos) estão na frente com as iniciativas. A ideia, diz Tara Fortune, Ph.D., Coordenador de Projetos de Imersão no Centro de Pesquisa Avançada de Pesquisa de Linguagem da Universidade de Minnesota, é que os alunos bilíngues estarão mais aptos a competir no mercado global.

O que é Immersion Language Learning?

Programas de imersão, que incluem desenvolvimento bilíngue e outros programas de dupla linguagem, são caracterizados por um dia de instrução que inclui pelo menos 50 por cento gastos na língua não nativa. “Temos tido muito sucesso no desenvolvimento da linguagem acadêmica e alfabetização em inglês e não inglês, quando oferecemos um mínimo de 50 por cento de apoio ao longo de um período mais longo de tempo”, diz Fortune. Os alunos mais jovens gastam a maioria (80-90 por cento) de seu tempo no idioma estrangeiro, enquanto os alunos mais velhos podem passar mais tempo trabalhando na língua nativa.

Os professores usam modelagem  e explicações para ensinar aos alunos o conteúdo acadêmico na língua-alvo. À medida que os alunos aprendem o conteúdo, eles também recebem instruções sobre como usar a linguagem em cada assunto. O objetivo final é a alfabetização: a ideia de que os alunos podem entender, falar, ler e escrever em ambas as línguas.

Os benefícios da imersão

Além do benefício do bilinguismo, aprender uma segunda língua ativa diferentes partes do cérebro, diz Abbott, e os alunos que participam de programas de imersão em linguagem podem obter um impulso cognitivo. As vantagens de proporcionar às crianças programas de imersão em linguagem de qualidade são trabalhosas, diz Fortune, mas também produzem resultados. À medida que os alunos aprendem duas línguas, desenvolvem vantagens na sua capacidade de quebrar palavras, identificar sons e ouvir. Os bilíngues, diz Fortune, também superam monolíngues em tarefas que os obrigam a fazer uma pausa e tomar uma decisão entre duas opções.

Embora haja um atraso na proficiência inicial do aluno em programas de idiomas baseados na escola, os alunos alcançam. “Quanto mais tempo você tiver a imersão na sala de aula”, diz Abbott, “maior o rendimento em proficiência que deve existir no desempenho das crianças.” Os alunos geralmente atingem metas acadêmicas nas 3 ª ou 5 ª série e muitos acabam superando a conquista de seus iguais.

Adaptado de:

Why Immersion May Be the Key to Foreign Language Learning

 
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Terça-feira, seis e meia da tarde. Chegou a hora da entrevista de emprego em inglês! Depois de quinze minutos de espera na recepção, de ter tomado água e café, lá está você, diante do selecionador de RH da empresa, do diretor americano ou do headhunter. Ele se aproxima, sorridente, mão estendida e diz “Hi, my name’s Harry Jones. Come on in”. Nesse momento não há saída: o idioma tem que estar na ponta da língua, e a sua chance de conquistar a vaga pode depender de sua habilidade em falar bem o inglês.a

 Muitos profissionais perguntam como comportar-se e o que dizer numa entrevista em inglês – e qual a probabilidade de serem bem-sucedidos. Se você sente-se como uma vítima do idioma de Tio Sam, aqui vão algumas dicas para não errar na hora de mostrar sua segurança e seu domínio nesse momento crítico.

O que você diz pode ser mais importante do que como dizê-lo. Porém, saber dizê-lo de forma eficiente o torna mais cobiçado pelo mercado: muitos profissionais perdem o fio da meada do que vão dizer porque não dominam bem a língua, não têm vocabulário mais rico ou não conseguem deixá-lo na ponta da língua para uso imediato.

Mostre que seu inglês é bom o bastante para suprir as necessidades do cargo pretendido: se você vai participar de negociações, espera-se que você seja fluente. Se seu cargo exige somente leitura de documentos, você deve ser um bom leitor. Ideias abstratas são passadas com mais dificuldade numa entrevista em inglês, pois a tendência é possuirmos menos palavras para fazê-lo. Pratique algumas dessas ideias antecipadamente, através de perguntas – por exemplo, Quais foram minhas maiores conquistas este ano? – e faça uma relação das palavras que você conhece e principalmente das desconhecidas. Pesquise o vocabulário e exercite seu uso – há bons dicionários em CD-ROM que podem ajudá-lo a melhorar a pronúncia. Mas não esqueça: quando lhe fizerem esta pergunta, os profissionais de RH buscam conhecer seus valores, prioridades e crenças. Tudo o que você disser pode ser aproveitado para avaliar não somente o seu inglês mas também sua personalidade.

Palavras grosseiras e aquelas que você não domina devem ser removidas de seu vocabulário. Aprenda também a diferença entre gírias – como “tira”, para “policial” e expressões idiomáticas – por exemplo, “na hora h”. A gíria pode ser inadequada e politicamente incorreta, enquanto a expressão idiomática é mais natural numa língua e portanto melhor aceita pelo ouvinte. Utilizá-las mostra ao entrevistador que seu inglês é mais afiado, capaz de expressar as sutilezas.

Pronúncia e sotaque são duas coisas com as quais há preocupação exagerada. Saber pronunciar bem as palavras (independe do sotaque) é que deve ser a grande preocupação. Há uma constante obsessão com as diferenças entre o inglês americano e o britânico, mas a não ser que você tenha morado muitos anos em país de língua inglesa, suas chances de ter influência do sotaque brasileiro são bem grandes. A questão é determinar o quanto o sotaque atrapalha a compreensão do que você diz.

O bom falante de inglês deve estar atento a algumas deselegâncias sutis: alguns vícios de linguagem (quando você fala ‘tipo assim’, ‘sabe’ – ‘kind of’, ‘you know’) são adquiridos principalmente por profissionais que viveram algum tempo no exterior, assimilaram tais vícios e os repetem sem critério, certos de estar abafando. Bom mesmo é aprender como dar pausas mais adequadas – importantes quando falamos e precisamos de alguns segundos para organizar melhor nossas ideias. Ficar só no ‘Well…’ ou ‘I mean…’ e então dizer coisas irrelevantes com certeza não irá impressionar o entrevistador.

Falar muito rápido pode atrapalhar. O seu delivery – o ritmo pelo qual você verbaliza suas idéias – está muito mais ligado à eficiência na escolha das palavras e entonação correta que necessariamente à velocidade, como se fosse um locutor de rádio narrando uma partida de futebol. Bons oradores conseguem manter a atenção de seus ouvintes através de recursos mais sutis, como pausas dramáticas e variação no tom de voz. Isto vale para o inglês também.

Ouça atentamente o que lhe é dito ou perguntado e não hesite em pedir para repetir quando a mensagem não for clara. Como seu tempo para elaborar a resposta pode ser maior, pense sobre o que vai dizer e evite limitar sua resposta a um simples ‘yes’ ou ‘no’. Isto significa interação com o entrevistador ou os outros candidatos e saber fazer perguntas é tão importante quanto respondê-las corretamente.

Mostrar conhecimento do vocabulário utilizado no mundo dos negócios ou termos técnicos da sua área de atuação conta muitos pontos. O entrevistador pode, num determinado momento, usar um termo extremamente comum – ‘blue chips’, por exemplo – e esperar que você saiba o que significa. Sua reação pode ser a de quem não entendeu e desconhece o termo ou responder com desenvoltura, dentro de um padrão esperado. Uma excelente maneira de manter-se atualizado – inclusive sobre os fatos – é ler revistas como Business Week ou Forbes e assistir a programas de TV a cabo com regularidade na CNN, BBC ou Bloomberg. Lembre-se, claro, que estas atividades só produzem efeito se você já tiver nível de conhecimento suficiente para entender o vocabulário básico. E atenção: o uso de bom vocabulário por si só não indica que o candidato seja fluente. A escolha de palavras adequadas, pró-ativas, com conotações positivas podem contribuir para causar o impacto desejado.

Ousadia no uso de estruturas mais avançadas pode agregar valor à sua imagem. Quando falamos uma língua estrangeira, podemos parecer menos exatos e precisamos de mais palavras para dizer algo que expressaríamos mais rapidamente em nossa língua materna. A melhor maneira de estreitar este ‘gap’ é através da prática regular – com professor ou, na ausência dele, com um grupo de amigos com nível de conhecimento de inglês igual ou superior ao seu. Algumas horas semanais podem fazer a diferença entre falar o idioma com menor ou maior segurança e evitar o nervosismo na hora “h”.

Quem conhece bem outro idioma sabe ‘se virar’ melhor. Diante de um entrevistador, por exemplo, é possível dizermos o que queremos – mesmo sem saber todas as palavras – através de um sinônimo ou uma frase que exprima a mesma idéia. Isto é chamado competência estratégica e pode criar uma excelente oportunidade para você mostrar flexibilidade e aptidão ao lidar com situações em que seu inglês possa estar aquém do exigido.

Outras competências estratégicas auxiliam a ter melhor leitura, audição e escrita, embora muitos acreditem que memorizar mais palavras já basta para falar melhor. Nem sempre isso é verdade: as competências estratégicas permitem um salto qualitativo na comunicação em idiomas estrangeiros e a memorização sozinha não garante que o idioma estará sempre disponível.

A qualidade daquilo que se diz em inglês pode ser medida em situações inesperadas: há alguns entrevistadores que optam por realizar entrevistas por telefone. Pode parecer estranho num primeiro momento, porém é justamente deste modo que muitos profissionais resolvem seus problemas no dia-a-dia do trabalho. É sensato, então, esperar que você saiba se comunicar sem poder ver quem está do outro lado da linha.

 Outro tipo de atividade muito utilizada por selecionadores em recursos humanos é a dinâmica de grupo em inglês. As tarefas têm por objetivo avaliar sua capacidade de envolver-se numa discussão, debate ou negociação no idioma e podem, por exemplo, apresentar um case específico em marketing ou finanças. A solução do problema é alcançada em grupo, o qual prioriza e toma diferentes decisões à medida em que a atividade avança. Ser um bom ouvinte leva a entender melhor os pontos de vista de outros participantes e certamente irá exigir linguagem de termos técnicos específicos, como divergir, concordar, pedir e dar esclarecimentos etc. Há vasta bibliografia disponível para auxiliá-lo a conhecer melhor esta área do inglês.

 Fazer avaliações regulares contribui para conhecer melhor seu nível de inglês. Testes reconhecidos mundialmente como o americano TOEFL (Test of English as a Foreign Language) ou o britânico IELTS (International English Test System) atestam a sua capacidade para falar, escrever e compreender o idioma e podem ser realizados em várias cidades do país. Além de retratar com precisão seu nível de conhecimento, eles podem ser citados em currículos e são importantes credenciais de referência internacional. Servem também como meta a ser atingida no conhecimento de inglês, hoje de uso tão corrente em muitas empresas quanto o português.

 Fonte:

Dicas para se sair bem na entrevista em inglês

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O inglês é uma das línguas mais faladas no mundo e também é algo determinante em muitas empresas para realizar uma contratação, mas mesmo sabendo deste fato, existem algumas pessoas que não estão bem certas ainda da importância deste idioma e outras ainda acreditam que não é necessário.

Pensando nisso hoje preparamos esta matéria especial para estas pessoas. E se você é uma delas, venha descobrir algumas razões essenciais para realizar um curso de inglês.

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 QUAL A IMPORTÂNCIA DE FAZER UM CURSO DE INGLÊS

São várias as dúvidas que podem existir quando o assunto é o motivo de aprender o inglês. Qual a finalidade, o que vou conseguir, vale realmente a pena, essas são algumas das dúvidas mais comuns que podem surgir. Uma pessoa que possui o devido conhecimento no inglês é visto pela sociedade e também pelas empresas como uma pessoa culta, que se preocupa em oferecer o seu melhor, já uma pessoa que não possua o conhecimento nesta língua, pode ser visto como alguém que não se preocupa com o seu futuro ou com o conhecimento. Quem não sabe falar inglês está parcialmente deslocado da comunidade global e também do mercado de trabalho. Nesta colocação, já podemos começar a entender o porquê da língua inglesa ser tão importante atualmente.

Foram vários os estudos e pesquisas realizadas nos países onde o inglês é a língua oficial, para verificar a importância desta. E como resultado foi demonstrado que as pessoas que sabem falar e escrever em inglês de forma correta conseguem uma melhor colocação no mercado de trabalho, além de conseguir também os melhores cargos. Mas isso não é só nos outros países que acontece, em nosso país temos a mesma realidade. Atualmente o inglês pode ser utilizado como uma feramente para ganhar e subir na vida, onde para ocupar um bom cargo dentro de uma empresa muitas vezes é importantíssimo que o candidato saiba falar inglês.

Só de aprender outro idioma, uma pessoa ganha em seu desenvolvimento mental. A aprendizagem de outra língua pode auxiliar no desenvolvimento da criatividade e também do raciocínio melhorando a concentração e também as habilidades da memória. O inglês possui uma grande importância em nossa sociedade atual, pois auxilia na comunicação intercultural agilizando o processo de tornar o mundo globalizado.

 ALGUMAS RAZÕES PARA VOCÊ FAZER UM CURSO DE INGLÊS

Existem três línguas que são mundialmente utilizadas de forma importante para vários ramos, seja negócios, educação ou viagens. E de forma obvia o inglês está entre elas. Feliz ou infelizmente o português brasileiro não está, portanto esta aí a primeira razão para você fazer um curso de inglês. O português não é uma língua popular.

Se você possui como objetivo viajar pelo mundo ou trabalhar em uma grande empresa internacional, é importante que você tenha conhecimento em outra língua, por que se não, pode ser muito difícil uma empresa contratar um adulto que só saiba a sua língua nativa. Com o conhecimento em outro idioma, e de forma especial com o inglês, além de conseguir com facilidade ir para outro país, você irá conseguir se comunicar com outras pessoas, o que é essencial se você quer saber algumas informações sobre a cidade que pretende viajar.  A comunicação pode acontecer também de forma virtual, através das redes sociais onde você poderá se conectar com pessoas de outros países e adquirir um conhecimento maior sobre outra cultura.

A internet é algo incrível e nos proporciona várias possibilidades. E uma dessas possibilidades é a de adquirir uma grande quantidade de conhecimento, uma vez que existe uma infinidade de materiais educacionais e outros sobre os mais variados assuntos, porém apenas a pessoa que tem o conhecimento em uma língua estrangeira poderá ter o devido acesso a esses materiais, uma vez que a maioria dos materiais de qualidade foram produzidos na língua inglesa.

No âmbito corporativo são vários os benefícios que podem ser elencados como algumas das principais razões para realizar um curso de inglês. No caso de uma pessoa que trabalha em uma empresa que possua negócios e parceiros internacionais esta pessoa, pode utilizar da sua influência na língua estrangeira para auxiliar no crescimento dos negócios da empresa e abrir novos horizontes. Quando existir clientes que sejam de outro país, de forma muito tranquila o colaborador poderá auxiliar nos mais variados processos tendo uma conversação em inglês, agregando valor com o serviço utilizado para a empresa, deixando o cliente ainda mais satisfeito. Quando a empresa possui filiais em outros países, um colaborador que tenha um nível de inglês avançado poderá ser selecionado para visitar as filiais e verificar se os processos estão sendo realizados de forma correta, ganhando visibilidade entre os outros concorrentes podendo chegar a uma efetivação de forma rápida.

 COMO FAÇO PARA APRENDER INGLÊS?

Você tem uma ótima capacidade de se comunicar e uma grande facilidade para adquirir e praticar as habilidades que conquistar, não desperdice isso e aproveite para iniciar o seu curso de inglês hoje mesmo.

Para iniciar o seu processo de aprendizagem você pode escolher ouvir músicas em inglês e ler as letras para buscar o significado de algumas palavras, treinando também a sua audição. Você pode criar alguns cartões de respostas cada vez que surgir uma nova palavra, para memorizar ao longo do tempo. Exercite mesmo que de formal mental as palavras e frases em inglês e saiba a tradução em inglês para coisas que você utiliza em seu cotidiano.

Alguma dúvida sobre o por que falar inglês? Entre em contato com a Classmate e venha aprender a língua mais falada no mundo!

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Antes de mais nada, acho importante deixar claro que não tenho experiência com Recursos Humanos nem com a contratação de executivos. As dicas deste post se limitam à orientação sobre a língua inglesa. Para obter informações sobre formato e/ou conteúdo de seu currículo em inglês, por favor, consulte os dois sites especializados no tema indicados a seguir.

 1. Não use o tradutor automático

Não use software de tradução automática, em hipótese alguma, para fazer seu currículo em inglês. Se seu nível de inglês for básico e não tiver confiança para redigir o texto sozinho, peça para algum amigo ajudar ou, melhor ainda, contrate um tradutor profissional. Uma tradução automática, como as dos dois exemplos, pode conter erros elementares que podem,  “automaticamente”, te deixar de fora do processo seletivo.

Assista ao vídeo “Como se sair bem na entrevista de emprego em inglês” e aumente suas chances de causar uma boa impressão e, é claro, conseguir a contratação!

 2. Modelos de currículo

Há diversos sites que oferecem modelos de currículo em inglês. Encontrei vários exemplos para diversas carreiras em Free Resume Samples. Escolha o que melhor se adapta ao seu estilo e ao cargo que pretende. Pelo nome do site você já percebeu que “resume” é a palavra da língua inglesa que quer dizer “currículo”. O que talvez você ainda não saiba é que ela pode ser escrita com até dois acentos!

 3. Ordem direta

Em inglês, é recomendável mantermos a ordem direta das orações. Você não sabe do que estou falando? Explico: sempre que possível, procure manter a sequência “sujeito”, “verbo” e “objeto”. Por exemplo, I worked for Hearns & Hearns International from 2004 to 2007. O sujeito é “I” (eu), o verbo é “worked” (trabalhei) e o complemento é “for Hearns & Hearns International from 2004 to 2007” (na Hearns & Hearns International de 2004 a 2007). Não pense que vão achar que o seu texto em inglês está muito simples nem que a frase estaria errada se ela começasse com “From 2004 to 2007, I worked for…”.

Não se esqueça de que a inversão dos elementos da oração, algo normal e até esteticamente positivo em português, é menos comum na língua inglesa. Prefira, portanto, a objetividade e a simplicidade na construção das orações na língua inglesa. A recomendação vale para o seu currículo e para qualquer outra forma de comunicação profissional.

 4. Precisão nas informações

Em vez de escrever algo como “I worked in a project that generated a lot of sales.” (Trabalhei em um projeto que gerou muitas vendas.), seja, se possível, mais preciso. A frase poderia ficar assim “I led the (name) project, a sales effort that generated 2.3 million dollars in 18 months.” (Fui responsável pelo projeto (nome), uma campanha de vendas que, em 18 meses, gerou um faturamento de 2,3 milhões de dólares). Sem exageros, quanto mais específica a informação, melhor.

 5. Ortografia: tudo cuidada é puoco!

Um errinho bobo de digitação pode demonstrar falta de atenção e desleixo. Não confie cegamente no corretor ortográfico do MSWord, ou de qualquer outro editor de texto, porque há palavras com grafia parecida em inglês. Portanto, se você escrever, por exemplo, “ball” (bola) no lugar de “bell” (sino), o corretor não vai perceber. Um erro dessa categoria, muito comum até entre os nativos.

Se você não tiver 100% de certeza quanto à ortografia de uma palavra, abra o dicionário e, com calma, confirme qual é a grafia correta. O currículo é seu cartão de visita para o mercado de trabalho e não vale a pena arriscar. Afinal de contas, o texto tem só uma ou, no máximo, duas páginas.

 6. Os números, o ponto e a vírgula

Outro erro frequente nos textos em geral é a não observação do sinal usado para separarmos as casas decimais. O que em português é vírgula, vira ponto em inglês. Onde usamos ponto, usa-se a vírgula em inglês. Este é mais um detalhe aparentemente insignificante, mas que merece toda a nossa atenção.

 7. Gramática

Seria impossível apontar aqui todos os possíveis tropeços gramaticais que podem surgir em um currículo. Um deles, no entanto, é um dos mais recorrentes: a diferença entre o Simple Past e o Present Perfect. Lembre-se de que devemos usar o Simple Past para descrevermos as atividades concluídas, com a definição de tempo explícita ou implícita. Prefira o Simple Past, portanto, para descrever todos os cursos concluídos e os cargos que você já não ocupa mais. Para descrever seu cargo atual ou, eventualmente, cursos e projetos ainda em andamento, prefira o Present Perfect.

8. SEja confiante, mas sem exageros!

Não há nada de errado em transmitir uma imagem confiante e segura no texto em inglês. Não tenha vergonha de destacar suas qualidades e realizações. Ninguém vai te achar arrogante. Mas não exagere na dose, é óbvio! Principalmente na hora de descrever seu nível de inglês. Não se esqueça de que inglês fluente é conceito vago, mas, no mínimo, você vai precisar sustentar uma conversa inteligente na língua inglesa durante a entrevista, né?

9. Business English

Cada setor da economia, seja no mundo empresarial ou acadêmico, tem seu jargão próprio e você somente terá familiaridade necessária se você incluir, na sua rotina diária, a leitura de publicações especializadas do seu ramo de atividade. Esse vocabulário específico só será criado, ampliado e mantido se você mantiver contato constante com ele.

10. Palavras e expressões comuns

Segue relação de palavras e expressões frequentes em currículos e sugestões de tradução.

  • Melhorar, implementar, gerar, organizar etc. – Em geral, a tradução desses verbos não costuma causar problemas. Opte por “IMPROVE”, “IMPLEMENT”, “GENERATE”, “ORGANIZE” (AmE) ou “ORGANISE” (BrE) etc.

  • Ajudar – A opção recomendada é mesmo “HELP”. Aliás, se você não for a pessoa responsável por uma atividade, use “HELP” + outro verbo da lista acima, como em “I helped improve…”, “I helped organize…” etc.

  • Realizar – Não há solução única para as diversas possibilidades de uso desse verbo. Em geral, prefira “CARRY OUT” ou “PERFORM”.

  • Criar = o verbo “CREATE” não é, em geral, a opção ideal. Prefira soluções do tipo “ORGANIZE”, “DEVELOP”, “PUT TOGETHER”, “CARRY OUT (A PLAN)”, entre outras opções.

  • Ser responsável – Tenha muito cuidado com a grafia de “RESPONSIBLE”. O correto é assim mesmo, com “i” no lugar do “a”! Escreva, portanto, “I was responsible for the marketing campaign.” Outra opção é “TO BE IN CHARGE OF”, como em “I was in charge of the accounting department…”.

  • Cargo – A palavra mais comum é “POSITION”.

  • Realização – As opções são “ACHIEVEMENT” e “ACCOMPLISHMENT”.

  • Conhecimentos de… – Escreva “KNOWLEDGE OF” ou “WORKING KNOWLEDGE OF…”.

  • Conhecimentos de Informática – “COMPUTER SKILLS” é uma boa resposta.

  • Estágio – Em geral, usa-se “INTERNSHIP”. Essa é a palavra que você usa também para dizer “residência médica”, por exemplo.

  • Estagiário/a – “INTERN” ou “TRAINEE”.

  • Analista – Sem hesitação, aqui a resposta é simples: “ANALYST”.

  • Experiência Profissional – As alternativas são “EXPERIENCE”, “WORK EXPERIENCE”, “PROFESSIONAL EXPERIENCE” e “POSITIONS HELD”.

  • Formação Acadêmica – Opte por “EDUCATION” ou “EDUCATIONAL BACKGROUND”.

  • Aluno de Graduação – Tenha muito cuidado porque “UNDERGRADUATE STUDENT” é a resposta.

  • Aluno de Pós-Graduação – É preciso atenção porque há outra pegadinha: “GRADUATE STUDENT”.

  • Objetivo – A opção ideal é mesmo “OBJECTIVE”.

  • Trabalho voluntário – A expressão “(TO DO) VOLUNTEER WORK” é válida, assim como “TO WORK AS A VOLUNTEER FOR (NAME OF ORGANIZATION)”.

  • Extracurricular – Escreva “EXTRACURRICULAR (COURSES, ACTIVITIES etc.)”.

  • ONG – A sigla em inglês é “NGO” (Nongovernmental Organization).

  • Treinamento – Escreva “TRAINING PROGRAM”.

  • Fazer curso – A opção mais comum é “TO TAKE A COURSE”.

  • Competências – Use “SKILLS” ou “SKILLS SET”.

  • Data de nascimento – Embora este seja um item dispensável no CV em inglês, as opções são “DATE OF BIRTH” ou a abreviação “D.O.B.”. Não se esqueça de inverter dia e mês, pois no currículo em inglês 11/2/1991 é dia 02 de novembro e não 11 de fevereiro.

  • Natural de… – Esta é também informação, na maioria das vezes, irrelevante. Se necessário, escreva “PLACE OF BIRTH”.

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