Não tem jeito: a geração dos nossos filhos precisa saber outra língua além do Português. E o Inglês é a que permite se comunicar melhor ao redor do mundo.

Aprender Inglês é importante para as crianças por vários motivos, mas alguns que posso destacar são: estímulo à habilidades cognitivas importantes (melhora o raciocínio, a capacidade de concentração e a memorização); estímulo à sociabilidade (crianças que conhecem outra língua se sentem mais confiantes para se comunicar com pessoas de outras nacionalidades); estímulo ao aprendizado (ao perceber que consegue aprender e ver o benefício desse aprendizado, a criança se interessa a aprender cada vez mais).

Mas, antes de você decidir se já é hora do seu filho aprender Inglês ou não, é importante saber algumas coisas, para garantir que a criança tirará o melhor proveito dessa experiência.

  • A habilidade de aprender Inglês ou outra língua é mais aguçada entre os 2 e 4 anos de idade e, conforme os anos vão passando, essa facilidade com idiomas vai se perdendo. Se o cérebro é estimulado a aprender novas línguas nos primeiros anos, ele responde imediatamente ao estímulo e o aprendizado de idiomas acontece de maneira rápida e eficiente, sem que a criança tenha grandes dificuldades durante o processo.
  • Devemos sempre ensinar uma nova língua a uma criança da mesma forma que ela aprendeu a primeira, ou seja, de forma lúdica e dentro de um contexto compreensível. Crianças não têm qualquer resistência ao aprendizado e absorvem o que lhes é ensinado muito facilmente, desde que aquele conteúdo lhes faça sentido
  • Crianças que aprendem Inglês mais cedo têm menos sotaque. Isso porque nossa língua e boca ainda estão em formação e, por isso, são capazes de reproduzir qualquer som. Conforme o tempo passa, esta capacidade vai diminuindo. Ou seja, crianças têm maior capacidade para distinguir e reproduzir fonemas, o que permite a perfeição na pronúncia.
  • Aprender Inglês ou outra língua enquanto se está aprendendo a falar a língua materna não irá atrasar a fala. O que pode acontecer é a criança misturar as duas línguas, pois o cérebro tende a escolher o caminho mais fácil, mas, com o tempo, ela irá falar as línguas fluentemente.
  • Quanto mais a criança tiver contato com o Inglês, melhor. Por isso, no momento que se está ensinando Inglês é imprescindível que se fale apenas nessa língua. Cada palavra falada na língua mãe é uma oportunidade de aprendizado desperdiçada.
  • A criança não entender tudo que é dito em Inglês não é um problema. Crianças não tem conhecimento do vocabulário todo nem da sua língua mãe, mesmo assim, compreendem o objetivo geral da comunicação.
  • O aprendizado tem que ser envolvente, fácil e divertido, porque o cérebro sempre procura o caminho mais fácil para aprender. Por isso, é importante o uso de jogos, músicas, histórias, brincadeiras, figuras e imitação, recursos que criam situações reais e concretas, dentro do universo infantil, para utilização daquele idioma.
  • O comum é os pais, para checarem se a criança está aprendendo o segundo idioma, perguntarem para ela como se chama algum objeto no segundo idioma. Entretanto, isso não é o ideal. O mais indicado é pedir que ela lhes ensine algo, cante uma música ou conte uma história que aprendeu na aula pois o aprendizado de uma segunda língua não se dá através do processo de tradução, mas de internalização da mesma.
  • Para ensinar Inglês, não basta ser nativo ou fluente na língua. É importante saber ensinar, ter uma metodologia adequada e ter talento para envolver a criança no aprendizado. Crianças que não aprendem uma segunda língua adequadamente na infância criam uma barreira que faz com que não gostem daquele idioma e, assim, dificulta o aprendizado.
  • Os professores devem envolver os alunos para que a criança aprenda brincando, sem perceber que está aprendendo. Assim, por toda a vida, ela terá o inglês como um hobby, um prazer, uma diversão e vai se aperfeiçoar no idioma cada vez mais, pois tem interesse nele.

Texto reproduzido do site: www.macetesdemae.com (https://www.macetesdemae.com/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-ingles-para-criancas/?fbclid=IwAR1bn70vnUdsXwPsK6z0-Kz29y-ioypg1dGzojLOhl8bKyWjmwld3wqpN_k)

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Que tal aprimorar seu inglês nas férias sem abrir o livro? Como?

Podcasts são uma ótima opção. Você pode ouvir a qualquer hora e em qualquer lugar – no trajeto para a casa de um amigo ou mesmo enqunto preopara o jantar.

Como alguns podcasts vem com a versão escrita da audio, você pode ler e ouvir ao mesmo tempo, melhorando assim a sua compreensão da língua inglesa.

Se você está no nivel iniciante ou intermediário, uma boa opção é o  podcastsinenglish.com . As lições são curtas e inteiramente em inglês. Cada lição vem com a transcrição do audio e também atividades.

Já o splendid-speaking.com é para você que está no nível avançado aprimorar suas habilidades linguisticas com perfeição. Cada aula apresenta entrevistas e discussões com falantes não nativos da língua inglesa. As gravações incluem feedback de especialistas sobre as performances. Pode ser uma forma divertida de aprender vendo como outros alunos se comunicam em inglês.

Agora você não tem mais desculpas para não praticar inglês nas ferias!

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Uma grande quantidade de evidências sugere que é mais difícil aprender uma nova língua quando adulto do que quando criança, o que levou alguns cientistas a propor que há um “período crítico” para o aprendizado de idiomas. No entanto, a duração desse período e suas causas subjacentes permanecem desconhecidas. Um novo estudo realizado no MIT sugere que os indivíduos seguem aprendendo uma nova língua por muito mais tempo do que o esperado – até os 17 ou 18 anos. No entanto, o estudo também descobriu que é quase impossível para estes indivíduos alcançarem proficiência semelhante ao de um falante nativo, a menos que comecem a aprender um idioma até os 10 anos de idade. “Se você quer ter um conhecimento  de gramática inglesa, deve começar por volta dos 10 anos de idade. Nós não vemos muita diferença entre as pessoas que começam no nascimento e as pessoas que começam com 10, mas começamos a ver um declínio depois disso ”, diz Joshua Hartshorne, professor assistente de psicologia no Boston College, que conduziu este estudo como um pós-doc no MIT. As pessoas que começam a aprender uma língua entre 10 e 18 anos ainda aprendem rapidamente, mas como elas têm uma janela menor antes de sua capacidade de aprendizado diminuir, elas não atingem a proficiência de falantes nativos, descobriram os pesquisadores. Os resultados são baseados em uma análise de um teste de gramática feito por quase 670 mil pessoas, que é de longe o maior conjunto de dados que alguém reuniu para um estudo da capacidade de aprendizagem de línguas.

As descobertas sugerem que o período crítico para aprender a língua é muito mais longo do que os cientistas cognitivos pensaram anteriormente. “Foi surpreendente para nós”, diz Hartshorne. “O debate foi sobre se o declínio começa desde o nascimento, aos 5 anos de idade ou a partir da puberdade”. Os autores observam que os adultos ainda são bons em aprender línguas estrangeiras, mas não conseguirão atingir o nível de um falante nativo se começarem a aprender na adolescência ou já na vida adulta. “Embora tenha sido observado há muito tempo que aprender uma segunda língua é mais fácil no começo da vida, este estudo fornece evidências de que existe um tempo específico na vida após o qual a capacidade de aprender a gramática de uma nova língua diminui”. diz Mahesh Srinivasan, professor assistente de psicologia na Universidade da Califórnia em Berkeley, que não esteve envolvido no estudo. “Este é um grande passo neste assunto. O estudo também abre novas e surpreendentes questões, porque sugere que o período crítico se fecha muito mais tarde do que se pensava anteriormente. Ainda é desconhecido o que faz com que o período crítico termine por volta dos 18 anos. Os pesquisadores sugerem que fatores culturais podem desempenhar um papel, mas também pode haver mudanças na plasticidade cerebral que ocorrem em torno dessa idade.

Trechos traduzidos para o português do artigo “Cognitive scientists define critical period for learning language” da pagina http://news.mit.edu/2018/cognitive-scientists-define-critical-period-learning-language-0501

 

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Você irá fazer o teste do CAE ou FCE em breve? Estudar pode ser estressante, e assim será o dia do teste! Como você deve estudar? O que você deve estudar? O que você deve esperar no dia do teste? São muitas as dúvidas com relação ao Exames de Cambridge.  Aqui listamos algumas coisas que você precisa saber antes de fazer o exame.

 

Existe sim uma forma correta de estudar!

Os exames de Cambridge CAE e  FCE têm quatro partes oficiais: leitura, gramática e vocabulário; compreensão oral; escrita; e produção oral. E cada uma dessas partes (chamadas de “módulos”), contém um número variável de questões. É um teste complicado e muitas vezes  não sabemos nem por onde começar.

É possível estudar sozinho usando os materiais apropriados. No entanto, com um teste tão complexo e tantas partes, geralmente ficamos confusos. Além disso, não há como melhorar seu speaking sem a ajuda de alguém que também fale inglês. Um instrutor qualificado é necessário para ajudá-lo a entender cada parte do teste e as dicas e truques para fazer cada seção. Ele também irá ajudá-lo a melhorar sua pronúncia e confiança para ter mais fluência na hora de se comunicar.

 

Saiba o que levar (e o que não levar) no dia do teste.

Certifique-se de trazer a sua identidade com foto, caneta, lápis e borracha.. Eletrônicos não são permitidos na hora do teste, então, para controlar o tempo haverá um relógio na sala. Alimentos e bebidas também não são permitidos.

Para obter mais informações você também pode ler as dicas para o dia do exame no site da Cambridge: http://www.cambridgeenglish.org/br/Images/25008-paper-based-exam-document.pdf

 

Compreender o formato de teste economiza tempo.

Para alguns, especialmente para aqueles que nao fizeram um preparatorio,  o formato dos testes de Cambridge pode parecer um pouco estranho; por exemplo, no Reading and Use of English Parte 4 do CAE, você deve reescrever uma frase. Metade da frase já vem escrita, e você deve usar a palavra dada e mais 2-4 palavras para completar a segunda frase. Se você sabe disso com antecedência e praticou isso muitas vezes, esta seção não será um problema. Mas se você só viu esse tipo de exercicio algumas vezes, poderá ficar confuso, e provavelmente terá que ler as instruções novamente. Isso é um desperdício de tempo precioso, se considerar que o teste inteiro tem muitas partes diferentes e que cada parte tem instruções e regras específicas.

 

Saber o que a Cambridge quer irá melhorar sua pontuação.

Em algumas partes dos exames de Cambridge (como escrita e conversação) não existe “certo” ou “errado’! Então como estão avaliando te avaliando? Por exemplo, a parte de Writing é avaliada da seguinte forma:

Content (Você respondeu a pergunta? Incluiu informações suficientes?)

Communicative Achievement (Você escreveu uma carta, revisão, redação, etc. como foi instruído? Você apresentou corretamente suas idéias ao leitor?)

Organisation (Suas frases e parágrafos estão bem conectadas?)

Language (Você usou uma ampla gama de vocabulário apropriado? Você usou estruturas variadas e complexas?).

Num preparatório, um bom instrutor baseará suas lições nessas informações para que você tenha as ferramentas necessárias para ter sucesso em cada módulo.

 

Mas se você se preparou para o teste, nao tem com o que se preocupar! A prática é a chave para um bom resultado nos exames de Cambridge. Se quiser saber mais sobre como se preparar para o FCE ou CAE entre em contato com a Classmate.

 

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Os benefícios do bilinguismo tem sido um tema recorrente nos últimos tempos. Revistas, jornais e blogs exaltam as fascinantes maneiras pelas quais o cérebro bilíngue manipula sem esforço mais de uma língua, trabalhando de maneira mais eficaz e eficiente do que um cérebro monolíngue.

Ellen Bialystok, psicóloga da Universidade York de Toronto, defende que  cérebros de bilíngues passam por melhorias no chamado “sistema executivo” do cérebro, um conjunto de habilidades mentais que tem a capacidade de bloquear informações irrelevantes. Graças a esse sistema acredita-se que os bilíngues sejam capazes de se concentrar no que é mais relevante no momento. O sistema executivo é fundamental para praticamente tudo que fazemos, da leitura à matemática e até dirigir carros. Logo, melhorias nesse aspecto resultam em maior flexibilidade mental.

Continue lendo “Benefícios do Bilinguismo”

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Hoje convido você a olhar para uma abordagem usada na Classmate que é chamada  Aprendizado Integrado de Conteúdo e Linguagem (CLIL). Esta abordagem envolve o aprendizado do inglês, no caso da nossa escola, através de matérias como matemática, ciências, artes, cooking, entre outros.

Uma das razões pelas quais crianças muito pequenas parecem tão boas em aprender uma língua, geralmente tem a ver com a naturalidade do ambiente ao seu redor. Uma sala de aula, onde os alunos passam pelo processo muitas vezes difícil de classificar sons, estruturas, gramática e vocabulário, raramente é natural. E raramente há tempo suficiente numa sala de aula tradicional para o professor de inglês ir além dessa parte essencial do processo de aprendizagem. Os alunos precisam de tempo para construir a linguagem. O que o CLIL oferece é uma situação natural para o desenvolvimento da linguagem, que se baseia em outras formas de aprendizagem. Esse uso natural da linguagem pode impulsionar a motivação para aprender uma língua. Continue lendo “CLIL no aprendizado do inglês!”

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No texto de hoje vamos falar sobre como a Classmate ensina inglês nos primeiros anos, ou no Programa Kids.
O objetivo de uma criança, ao aprender sua língua materna, é falar fluentemente. Isso também se aplica a um aluno em uma aula usando a Abordagem Natural (Natural Approach). O objetivo é desenvolver habilidades de comunicação.
O Programa Kids na Classmate usa a Abordagem Natural (Natural Approach) com atividades baseadas em jogos e brincadeiras. Para uma criança, o processo de aprendizagem é subconsciente. Adquire as habilidades de comunicação sem regras gramaticais, mas passo a passo, ouvindo e compreendendo. O  Natural Approach de aquisição de competências linguísticas foi criado pelos linguistas Tracy D. Terrell e Stephen Krashen no final dos anos setenta, e baseia-se neste “modo natural” de aprender uma língua. Um pré-requisito vital para a compreensão da Abordagem Natural é a capacidade de distinguir entre aprendizagem no sentido tradicional e aquisição de uma língua, com foco na instintividade (como, por exemplo, uma criança). Na pratica, isso significa que nossas crianças aprendem da mesma forma que aprenderam o português: através dos princípios da experiência, da descoberta e do brincar. Continue lendo “A ClassMate sabe a melhor maneira de ensinar inglês para crianças.”

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Quem não gosta de cozinhar? Ainda mais quando são receitinhas simples e deliciosas? Juntamente com as várias habilidades que seu filho pode aprender através da culinária, eles também podem aprender Inglês! Continue lendo “Como as crianças podem aprender Inglês na cozinha?”

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Com as fronteiras linguísticas desaparecendo a cada dia pela facilidade de se conectar a outras culturas, o domínio do inglês se torna mais e mais fundamental. Por isso, investir para que seus filhos aprendam outro idioma significa garantir a possibilidade de que expandam seu universo, proporcionando um upgrade significativo no currículo, facilitando sua formação em programas educacionais no exterior, além do relacionamento com pessoas de todo o mundo.

Tudo bem já ser consenso que o aprendizado de inglês é regra e não mais uma opção, mais aí vêm as dúvidas: quando e como? Os questionamentos sobre quais são as melhores escolhas pipocam a todo momento. Nesse cenário, ao mesmo tempo em que vários profissionais recomendam o contato com a língua estrangeira já na infância, há quem insista em colocar aquela pulga atrás da orelha dos pais.

Afinal, vale a pena expor os filhos à língua inglesa desde a educação infantil? Já adiantamos que a resposta é um alto e sonoro sim. Mas quer saber por quê? Pois ao longo deste post vamos explicar os motivos que tornam essa uma boa estratégia, além de aliviar possíveis angústias sobre o ensino de inglês para crianças. Confira:

O que a ciência diz sobre o assunto?

Em primeiro lugar, é importante pontuar que, mesmo que estudos científicos não tenham chegado a um consenso sobre qual exatamente é a melhor idade para iniciar o ensino de um outro idioma, os benefícios trazidos pela prática ao desenvolvimento cognitivo de bebês e crianças já são mais que certos. E ainda tem mais: quanto mais cedo, melhor. Um estudo realizado na Universidade da Colúmbia Britânica buscou verificar como os bebês percebem a linguagem e como essa percepção molda seu aprendizado, notando que nenéns nascidos de mães bilíngues são capazes de registrar as diferenças entre os dois idiomas ao ouvirem suas expressões.

Outro estudo, realizado pela Universidade de Nova York em Toronto, mostrou que crianças bilíngues desenvolvem habilidades que vão muito além de vocabulários dobrados, incluindo o aprendizado de diferentes maneiras de solucionar problemas lógicos ou mesmo de lidar com tarefas múltiplas (parte da chamada função executiva do cérebro). Em outras palavras, crianças bilíngues desde cedo mostram um desenvolvimento precoce da função executiva, tornando-se cognitivamente mais flexíveis que as monolíngues.

Viu só como o aprendizado do inglês já na educação infantil, com a abordagem correta e respeito às especificidades de cada criança, só traz benefícios? E a ciência desmitificou até o medo de muitos pais de que as crianças podem confundir as duas línguas. Muito pelo contrário, elas entendem bem em quais situações comunicativas devem utilizar cada idioma, sem atropelos.

Quais são os benefícios para bebês e crianças?

Pense assim: quando nascemos, somos praticamente folhas em branco, certo? Em nosso contato com o mundo, com a experiência cotidiana com outras pessoas e com a escola, é que aprendemos regras sociais, códigos compartilhados e até mesmo o funcionamento do nosso idioma, de modo empírico. Olhando para trás, verá que o processo de aprendizado até finalmente dominar a língua materna se deu por meio de sua vivência desde o primeiro instante de vida. Aos poucos, aquela folha em branco foi ganhando termos, frases e associações com o mundo.

Agora pense no contato com duas línguas quando ainda se é bebê ou criança. A estaca zero (ou quase zero) facilita o aprendizado a partir do momento em que não será preciso construir todo um mundo simbólico em português para depois traduzi-lo, mas sim construir um mundo simbólico em que a língua estrangeira faz tanto sentido quanto o português, sendo por isso naturalizada. Assim, crianças educadas em duas línguas serão adultos mais confiantes, porque terão aprendido a se comunicar de forma gradativa, lúdica e pela experiência.

Ainda não se convenceu? Então vale ressaltarmos que uma pesquisa feita em conjunto pelas instituições Concordia University, York University e Université de Provence afirma que crianças bilíngues tendem a focar mais em tarefas e a desenvolver uma atenção mais direcionada que seus colegas monolíngues. Ou seja: ter contato com a língua inglesa desde bebê não só fará com que seus filhos adquiram fluência no idioma, mas também que desenvolvam outras capacidades, como criatividade e facilidade para lidar com novidades.

Como é a abordagem desse ensino?

Cada criança tem seu próprio processo de aprendizado, com um ritmo diferente, necessitando portanto de estímulos específicos que a impulsionem. Por esse motivo, além da faixa etária, é claro, é preciso ter uma dose extra de sensibilidade para ensinar a língua inglesa a bebês e crianças desde cedo, pensando no bilinguismo como um processo gradativo e constante.

Na educação infantil, deve-se ter o cuidado de não explorar a leitura ou a escrita de palavras em inglês, uma vez que o período de alfabetização da criança precisa ser respeitado. Devido à idade, a melhor abordagem consiste no ensino de inglês a partir da sonoridade da língua, da mesma forma como fazemos com nossa língua materna: primeiramente aprendemos a falar e a entender o que ouvimos para, depois, aprendermos a ler e a escrever.

O ensino ideal se dá por meio de atividades lúdicas que guardam relação com o cotidiano da criança. Por isso, contar histórias, promover jogos e brincadeiras, dramatizar situações (com bonecos e fantoches) e recorrer às músicas são sempre ótimas opções. Expressões cordiais são introduzidas aos poucos e todo o processo deve levar em consideração tanto o tempo da criança como o desenvolvimento de seu potencial criativo. Assim, aprender inglês será tão divertido e natural que a criança sequer perceberá que está, de fato, aprendendo! A experiência deve ser prazerosa e as técnicas, adequadas à idade. Não faz sentido, por exemplo, ensinar regras gramaticais a uma criança muito pequena. Mas não se preocupe, porque, no tempo certo, ela desenvolverá esse tipo de habilidade.

E como os pais podem ajudar no processo?

Primeiramente, é preciso que os pais tenham cuidado ao escolher a escola onde os filhos terão sua educação bilíngue ou multilingual. Os valores e a filosofia da instituição devem estar em plena concordância com os critérios da família. E se essa cautela já é fundamental para escolher a escola de ensino monolíngue, deve ser redobrada para o caso de contato com mais de um idioma, pois o processo envolve atenção à maturidade emocional e cognitiva das crianças, além de flexibilidade.

Além do mais, é essencial que os pais se envolvam na vida escolar dos filhos, incentivando o aprendizado do inglês sem os sufocar com cobranças ou demonstrações excessivas de expectativas. Reagir positivamente às manifestações da criança em língua inglesa é bom para que ela se sinta mais segura e desinibida. Já cobrar a tradução de textos ou testar o conhecimento dos filhos, especialmente na frente de outras pessoas, pode ser prejudicial. É preciso que as crianças vivenciem o inglês de forma natural, com incentivos e sem pressão. Vale a pena estimular a prática da língua estrangeira em casa, com livros, filmes, seriados, desenhos e outros recursos adequados à idade.

Que tal pensar com carinho em proporcionar a suas crianças, desde novinhas, a incrível experiência de aprender outra língua, especialmente o inglês? O futuro delas certamente agradecerá!

Fonte: http://novosalunos.com.br/por-que-oferecer-ingles-para-criancas-na-educacao-infantil/

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Muitos pais querem ajudar seus filhos a aprender Inglês desde a primeira infância. Um dos fatores mais importantes no ensino de um segundo idioma é criar nas crianças uma sensação positiva sobre a comunicação do idioma.


Uma das grandes vantagens de expor as crianças a um segundo idioma desde cedo é a impressão positiva que se cria. Ao entrarem em contato com o idioma na primeira infância, eles tendem a ver o idioma de forma positiva , transformando o aprendizado em algo confortável para eles. Entretanto, se  a criança é forçada a falar um outro idioma mesmo quando a mesma demonstra resistência, corre-se o risco de criar um sentimento negativo em relação ao idioma.

Apesar das razões educacionais, socialmente, existem muitas outras vantagens para que se ofereça às crianças a aquisição de um segundo idioma.

  • As crianças aprenderão a respeitar, apreciar e a entender as pessoas de outras culturas,
  • Desenvolverão a habilidade de comunicar-se com pessoas de outra cultura e língua.
  • Terão mais chances em diferentes trabalhos e buscas pessoais.

A habilidade de falar múltiplas línguas capacita muitos a trabalharem com novos imigrantes, se conectarem com suas próprias heranças e engajarem-se com a comunicação global.

Os pais tem um importante papel em ajudar suas crianças a aprender uma língua estrangeira. Aqui estão algumas maneiras de como os pais podem ajudá-las:

Aprenda o idioma com seu filho:
Faça da leitura momentos de diversão e aprendizado para crianças e adultos.Aprender junto é muito melhor e mais significativo, cria-se memórias afetivaspara a vida.

Aprender juntos é sempre mais divertido e pode aproximar ainda mais pais e filhos. Peça para seu filho ensinar a vocês o que ele aprendeu na escola. Brinquem de escolinha, alternando a vez como professor e como aluno, mas não cobre, faça desse momento um momento lúdico e divertido, criando assim memórias emocionais positivas relacionadas ao idioma.

Relaxe quando necessário:

Alguns pais acreditam que uma boa maneira de ajudar seus filhos a falarem um outro idioma é usar apenas esse idioma em casa. A ideia é boa, mas as crianças normalmente se frustram  e querem que seus pais falem com eles no idioma nativo. A última coisa que se quer é que a criança desenvolva um sentimento negativo em relação do segundo idioma, ou que tenha alguma dificuldade para se comunicar com os pais.

Não  há nada mais importante do que estabelecer uma comunicação clara e eficiente entre pais e filhos. Se seu filho demonstrar frustração quando você tentar se comunicar com ele em Inglês, a melhor coisa a fazer é relaxar e usar o idioma nativo. E importante que seu filho se sinta 100% confortável em se comunicar com você.

Demonstre prazer em falar Inglês.

Uma das melhores maneiras de chamar a atenção das crianças e deixá-las interessadas em fazer algo é faze-las observar você realizando a atividade com prazer. Sem muito estardalhaço,  deixe que a criança veja você lendo livros ou textos no idioma, assistindo filmes e séries sem dublagem, escutando músicas ou até verem você falando o idioma com outra pessoas. Filhos admiram seus pais, e tem o hábito de imitá-los em suas brincadeiras. Se você quer que ele goste e tenha interesse por Inglês, mostre a eles que você tem interesse no idioma.

Use Inglês que não exija que eles respondam em Inglês

Elogie os esforços de seu filho

Se uma criança é forçada a responder em um segundo idioma, ela poderá achar difícil e sentir-se frustrada e desapontada facilmente. Os pais podem usar bastante inglês com as crianças que não os force a responder, como :

  • Use comandos simples no imperativo, como: “Put on your shoes.” “Let’s go.” or “Give me the apple, please.”
  • Elogie:  “Good job!” “Well done!” or “What a beautiful drawing!”
  • Faça observações ou aponte coisas: “It’s cold today!” “Look at the brown dog.” or “This ice cream is yummy.”
  • Faça  perguntas básicas que possam ser respondidas com gestos ou respostas curtas como : Which shirt do you want to wear?” – while holding up two shirts to choose from, “Do you like spaghetti?” or “Where are your shoes?”

São todas ótimas maneiras de criar uma comunicação natural com eles em inglês, sem forçá-los a falar.

Exponha as crianças ao idioma:

Use material autêntico , colorido e divertido e o interesse pelo idioma acontecerá naturalmente.
Lembre-se que alimentar a criança com o idioma e essencial, é preciso expô-la o máximo possível, seja através de cds, dvds com estórias que as crianças gostem para assistirem e  sem pressiona-los para que produzam em Inglês de forma correta. Algumas vezes criamos expectativas irreais em relação ao aprendizado de um segundo idioma na infância.  Assim como as crianças precisam de tempo para aprenderem e para produzirem em seu próprio idioma, o mesmo ocorre na aquisição de um segundo idioma. Quase todos os aprendizes passam por um período conhecido como “período do silêncio” antes de começarem a produzir a linguagem por conta própria. A duração do  “período de silêncio” pode variar de uma criança para outra,podendo levar um longo tempo, por isso não fiquem ansiosos, mesmo em silêncio eles estão formando esse novo vocabulário e entendimento do novo idioma.

Ofereça o máximo de exposição agradável que puder e deixe-os produzir como puderem, ao seu próprio temo. Leia para seu filho em Inglês se puder, encontre livros em Inglês com figuras que chamem a atenção da criança enquanto você é a estória. Só não pode substituir toda leitura por livros em inglês e se esquecer do idioma nativo. Para o desenvolvimento da alfabetização e da leitura é muito importante que se leia para a criança no idioma nativo com frequência.

Não estimule traduções:


We don’t learn English,We learn IN English,and it is FUN!

Sabemos o quanto ficamos animados quando as crianças começam a reproduzir os novos vocabulários adquiridos, e temos como primeiro impulso o hábito de estimular a tradução , dizendo  às crianças “ Conta para a vovó como é azul em inglês“, ” Como é cachorro em inglês?”.  Note algo, seu filho quando fala “Papai, hoje quero brincar com o carrinho blue.”, ele não está pensando na tradução da cor, mas sim usando esse vocabulário como  seu vocabulário nativo, como se fossem sinônimos. A criança que está adquirindo um novo idioma de forma natural não faz o processo de tradução, ela apenas absorve o vocabulário e incorpora-o às demais palavras, passando a usa-lo de forma natural. Quando perguntamos pedindo ou estimulando a tradução, estamos chamando a atenção da criança para esse processo, interferindo na aquisição natural do idioma.

O que fazer então?

Ao invés de perguntar como fala em inglês, procure estimular a fala dizendo: ” Mostra para a vovó onde tem blue aqui” ” Vamos contar quantos dogs nós vemos na rua?” ” Ensina as cores que a teacher ensinou para a mamãe?”   e desta forma a criança irá ( se tiver vontade) reproduzir no idioma sem pensar em português.

 

Foque no que é positivo:

What we learn becomes a part of who we are.

Aprender um segundo idioma deve ser uma experiência positiva e agradável para a criança. Lembre-se de que esse aprendizado não se trata de tempo ou de uma corrida contra o tempo. Se a criança está sendo exposta ao idioma regularmente de forma divertida, a mesma irá demonstrar progressos no aprendizado desse idioma. Se forçarmos demais, eles começarão a oferecer resistência. Foque no que é positivo. Elogie  sua criança pelos seus progressos em falar em Inglês, mas não exagere para que não tenham a impressão de que o que já produzem é extraordinário. Você quer que a criança tenha sentimentos positivos em relação ao idioma,  sem fazê-la sentir que o Inglês é algo assustador ou impossível de se alcançar.

Fonte: www.teiacooperativa.pro.br/831-2/

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